terça-feira, 16 de novembro de 2010

Responsabilidade Social e Governança Corporativa

Marina Rosenfeld
Governança Corporativa. Por que um conceito puramente administrativo ganharia espaço numa conferência sobre responsabilidade social?
A resposta é simples. Com o objetivo de fiscalizar e controlar os interesses dos acionistas e dos gestores de uma empresa, a fim de evitar oportunismo administrativo e melhorar o desempenho da mesma, a Governança Corporativa tornou-se nos últimos tempos pré-requisito fundamental diante do mercado, assim como a responsabilidade social.
Mas mais que isso, valores como transparência, ética e eqüidade, que dão base ao conceito, são os mesmos considerados essenciais numa ação de responsabilidade social.
Em outras palavras, especialistas alegam que a governança corporativa é parte fundamental da engrenagem de uma organização no que diz respeito à importância estratégica que ela tem dentro de uma empresa e que a responsabilidade social está indo cada vez mais pelo mesmo caminho.
Portanto, "boas práticas de governança corporativa aumentam os valores da empresa diante dos investidores e do mercado. E o mesmo acontece com a responsabilidade social", afirmou o superintendente geral da Bovespa, Gilberto Mifano, durante a palestra "Responsabilidade social empresarial e governança corporativa", no último dia do Ethos 2004.
Mifano disse ainda que os investidores estão dispostos a pagar mais por empresas que tenham boas práticas nesses dois sentidos. A justificativa é que juntas, além de melhorar a imagem da organização, também dão sustentabilidade ao negócio.

Disponível em http://aprendiz.uol.com.br/content/lumokocrib.mmp

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